Water reuse for construction in Maputo (in Portuguese)

by Henrique Miotelli

É a minha primeira viagem fora do Brasil, e a minha primeira vez em Maputo. Cheguei na cidade no dia 13 de agosto de 2015, e ficarei até o dia 22 de dezembro de 2015. Minha vinda tem como objetivo realizar meu trabalho de conclusão de curso em Engenharia Sanitária e Ambiental, sendo um intercâmbio entre a Universidade do Oeste de Santa Catarina e a Universidade Eduardo Mondlane. Em conversa com meus supervisores Noor Jehan Gulamussem e Nelson Pedro Matsinhe, definiu-se o tema do trabalho buscar os potenciais reutilizadores de água residual tratada, e a viabilidade da aplicação na produção de blocos de concreto na cidade de Maputo.

O trabalho tem como objetivo a contribuir na busca de possíveis utilizadores de água residual tratada, diminuindo assim a procura da água proveniente da rede pública, mantendo a água potável destinada a usos nobres. Ideia na qual está em sintonia com políticas de desenvolvimento sustentável, e resíduo zero. A metodologia do trabalho mantém-se em entrevistas a bairros e empresas, na busca de informações relevantes, como detalhamento das atividades, produção diária, consumo de água, e proveniência da água utilizada. Com informações revelando a quantidade e qualidade de água necessária para tais atividades, e sabendo a quantidade de qualidade da água tratada na ETAR de Maputo, será possível avaliar a viabilidade da reutilização de água, e se o resultado for negativo, indicar possíveis métodos a serem adotados, buscando viabilizar o reuso da água.

Este estudo tem se mostrado de grande valia na busca do desenvolvimento sustentável, onde procuro levar a mesma ideia de volta ao Brasil, utilizando-a como pré-projeto para o meu futuro mestrado. Outro objetivo do intercambio, é levar até no Brasil, na universidade UNOESC alunos ou docentes estrangeiros, buscando futuras cooperações entre as duas universidades.

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De bicicleta até Ponta do Ouro.

Está experiência tem me proporcionado além do conhecimento teórico, uma experiência de vida, onde vivêncio outra cultura, longe do meu local de origem, forçando-me a resolver por conta própria problemas do dia a dia. Fora do trabalho da universidade, o que me deixou encantado, foram as praias incríveis que o país possui, e a hospitalidade e tranquilidade do local, onde em companhia de amigos fizemos várias aventuras, inclusive uma pedalada de 120 km até Ponta do Ouro.

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